Do Outro Lado do Balcão

agosto 8, 2010

Um complô na família…

Filed under: Fantasias reais ou realidade fantástica,Felicidade,Sei lá! — O Balconista: @ 14:26

Querido diário…

Hoje descobri que, por mais que se ame a mulher que você escolheu para casar, e por mais que você tenha boas intenções em cultivar boas relações com a sua sogra, você não pode, em hipótese alguma, confiar nessas duas pessoas.

Tema do filme: “dormindo com o inimigo”.

Explico.

Eu tenho maravilhosas intenções de amar todos os meus sobrinhos: os de verdade, e os que eu adotei, e por isso, sempre que posso, eu os mimo com presentes.

Assim, eles sempre se lembrarão daquele tio-super-legal-que-mora-longe… Não é simples o raciocínio? Pois é…

Dar presentes para quem se ama é uma reação normal para qualquer pessoa… é uma prática comum e que o comércio incentiva com bastante vigor, basta olharmos para as ofertas de dia das crianças, natal, dia dos pais, etc.

Pois é. Eu resolvi dar um relógio para um deles. Um relógio de brinquedo é verdade, mas ainda assim é um relógio.

Como uma forma de cultivar as relações familiares e incentivar o diálogo no âmago do casal, pedi à minha querida amada e para sempre idolatrada esposa, que entregasse o “mimo” para a mãe dela, que também responde pela alcunha de “minha sogra”, de tal sorte que o brinquedo chegasse às mãos do Joãozinho (meu sobrinho) que mora em Uberlândia.

Simples e poético, você não acha? Só que as coisas não aconteceram bem desse jeito….

Você acredita que ela teve a pachorra de dizer para a mãe dela que o presente era dela, e que, não obstante os meus protestos, a “minha sogra” repetiu isso para a criança?!!?!?

E agora, como desfazer o trauma psicológico que pode vir a se formar no seio deste infante…

Imagino que agora ele deva estar se perguntando: “Onde teria ido parar o presente que o meu tio super-legal-que-mora-longe me deu? Será que ele se esqueceu de mim?”

Coitada da criança….

abril 28, 2009

Mestre?

Filed under: Felicidade — O Balconista: @ 12:17

Enfim: entreguei a minha dissertação de mestrado. Não ficou como eu queria, mas foi o que deu para ser feito.

Depois de um texto destes, que vem aliado à uma boa dose de stress, principalmente porque você será avaliado ao final, e das muitas revisões que ele demanda, eu já não estava conseguindo ler mais nada com a clareza de idéias necessária.

Agora só me resta aguardar… Dia 8 de maio saberei o resultado.

Ao final do processo, só sei de uma coisa. Valeu à pena! E, se tivesse de fazer tudo de novo, faria sem pestanejar.

Estudar é uma coisa muito boa.

Um abraço,

abril 26, 2009

Prova…

Filed under: Fantasias reais ou realidade fantástica,Felicidade — O Balconista: @ 22:30

Meus alunos devem estar morrendo de felicidade; eu pelo menos estou. Amanhã eu aplico prova para eles: Segunda chamada para a turma de Direito Ambiental e Primeira avaliação para a turma de História do Direito.

Sabe quando você tem a impressão que o seu dia será divertido?!…. 

Por outro lado, amanhã, sem falta, tenho de entregar o texto final da minha dissertação. 

Tomara que dê tudo certo…

Torçam por mim.

Abraços,

abril 24, 2009

O fim de um ciclo.

Filed under: Fantasias reais ou realidade fantástica,Felicidade — O Balconista: @ 15:45

Muita coisa aconteceu comigo neste período em que estive fora.

Converso aqui com os meus amigos que, de uma forma ou outra, passam por aqui para uma leitura frugal.

O que aconteceu?! Saí de casa. Destruí, ou desmontei (como queiram), uma vida que era, bem ou mal, uma metade. Não havia um inteiro. Muito se perdeu ao longo da caminhada, e, alguma parte, sequer iniciou aquela jornada.

De um relacionamento, se não nos entregamos, por certo, ele não logrará o êxito tão esperado pelos jovens adolescentes apaixonados.

Pois é; terminou.

E ao mesmo tempo em que termina, alguma coisa germina.

Quem é ela?! Por hora, contentem-se em saber que ela é a senhora dos meus dias e a minha calmaria nas noites tempestuosas. Clichê? Foda-se! é assim como eu me sinto, e é assim como descreverei os meus sentimentos; afinal, você se está aí sentado, lendo isto, é porque quiz! Se não quiser, dane-se! Você não tem ouvidos de ouvir!

Desculpem pelo tom ácido destas palavras, pois, conforme entitulei, fecha-se um ciclo agora, e, muito do que está sendo expurgado agora, acaba saindo de uma forma violenta e dolorosa, deixando manchas na pele, que, em breve sumirão como um bronseado que se esvai no inverno.

É o fim de um período turbulento, e isto é bom!. Porém, não significa que problemas ou pequenas tempestades não possam ocorrer, mas a força para vencê-las está renovada. O que me interessa, e para mim basta, é que a bonança chegou. E ela tem nome: Morena.

É…

O fim de um ciclo é o começo de outro.

Que sejas bem-vindo, então!

julho 23, 2008

E PENSAR QUE A ROBERTA CLOSE FOI MEU CUPIDO…

Filed under: Fantasias reais ou realidade fantástica,Felicidade,Sei lá! — O Balconista: @ 15:03

Tudo começou com um clique do mouse.

A rede mundial de computadores, como que mancomunada com o destino, me direcionou para um link que eu jamais pensaria em visitar: bundafurada.blogspot.com

“Bunda Furada”… Vamos e convenhamos, caro leitor. Quem, em sã consciência, procurando por textos jurídicos, iria clicar no link de um blog que pelo nome, deveria abordar os temas mais “cabeludos” que se pode imaginar. Olha lá!, Pelo amor de Deus, o nome é BUNDA FURADA!! Faça-me o favor!

Pois é… eu também pensei nisso. Mas, como todo o curioso que se preste, resolvi descobrir o real tamanho do furo desta bunda e pus-me a lê-lo.

Que grata surpresa. A autora do blog é uma excelente contadora de histórias, daquelas que consegue pegar um evento tenebroso e transformá-lo em uma coisa leve e com um excelente humor.

Após ficar embevecido com os textos postados, resolvi que deveria me comunicar com aquele ser de mente brilhante. Mas como? De que forma? Utilizando-me de que abordagem: intelectual ou canalha? Convidando para um chopp? Bah! Nenhuma dessas parecia que iriam surtir o efeito pretendido: estabelecer um canal de comunicação com aquele ser de outro planeta, que se identificava como “mal-humorada crônica e que gostava demais de um mal feito para ser gente boa”.

Pus-me a pensar então em um modo eficaz, e, num lampejo de idiotice, resolvi mandar um e-mail totalmente despretensioso parabenizando por um determinado conto postado, fato que rendeu um e-mail de retorno, com um pedido para que me apresentasse, porque não seria justo, que somente eu “ficasse olhando pelo buraco da fechadura”.

Sabe aquelas situações em que você se sente apertado, e quer pedir para o mundo parar para você descer?… Pois é! Estava me sentindo assim. O canal de comunicação parecia estar aberto, mas como mantê-lo?!

Colocando para trabalhar aquele excesso de neurônios que nós homens temos a mais que as mulheres, lembrei-me que não existe melhor jeito de conquistar uma mulher que não seja desprezando-a. E foi assim que eu fiz.

Devolvi o e-mail dizendo um bando de baboseiras sem nexo, e argumentando que não faria nenhuma apresentação formal, porque estava me sentindo “meio Roberta Close”, e que se ela não entendesse o significado da expressão, que pedisse “ajuda”.

Rá! Pronto. A isca estava lançada e o peixe saiu em busca dela como se aquela fosse “a última coca-cola do deserto”.

Em tom blasé, comunicou que gostou da minha “apresentação”, e, como que se fazendo de desentendida, iniciou por questionar o que significaria “meio Roberta Close”.

O peixe foi fisgado!

Dois e-mails depois, sonegando a informação, resolvi que seria o momento de contar o pensamento canalha que se escondia por sob aquela expressão, mas não sem antes questioná-la se conhecia a história daquele ícone, e para alguns sex simbol, dos anos 80.

Não deu outra. Depois de mais alguns xingamentos em minha caixa postal e alguns cliques no Google e no Wiki, ela afirmou que estava apta a descobrir aquele segredo guardado pela geração da década de 80.

Então, em um tom mais blasé que ela simplesmente lhe falei: “Ah, agora não. Estou “sem saco” para fazer isso”.

Resultado? Apaixonou e disse que não me larga mais…

 

O Balconista.

julho 10, 2008

Constatação!

Filed under: Fantasias reais ou realidade fantástica,Felicidade,Protesto! — O Balconista: @ 14:06

A Morena, porque ganhou um cartão de desconto de uma farmácia aqui de Brasília, me fez rodar 10 Km só para poder usá-lo na compra de uma (01 unidade) aspirina… É MOLE?!?!

Sabe o que é pior? Eu nem reclamei e ainda achei bom…

Definitivamente, eu sou uma besta.

junho 3, 2008

ONTEM, HOJE E SE DEUS QUISER, PRA SEMPRE…

Filed under: Felicidade — O Balconista: @ 13:48

Ontem recebi um e-mail de uma morena, que tem um lindo narizinho empinado, me dando conta dos “marcos importantes do nosso relacionamento”.

Confesso à vocês que eu não sou o cara mais romântico do mundo, principalmente no que se refere a datas importantes, ou que possuem certo relevo nas relações de um casal. Eu esqueço todas! E para não passar por grosseirão, ao menos não na frente daquela que roubou meu coração, coloco todos os alarmes para disparar: celular, outlook, agenda e os demais serviços gratuitos disponíveis na internet.

Após receber tal “comunicado”, devo consignar nos autos para futura referência, mesmo que isso signifique confissão quanto aos fatos, fiquei extremamente feliz, satisfeito e envaidecido de receber tal “informação”. É sério! O ato praticado por aquela que diz me amar, demonstrou total coerência com suas palavras e gestos. Chegou até a me dar um frio na espinha…, um friozinho daqueles gostosos que deixam um sorriso bom na fronte e enchem o coração de alguma coisa que eu não sei classificar, mas que os outros insistem em dizer que é o tal do amor. Vá lá que seja, então.

Mas, como não podia deixar de ser, eu, em razão do fato de não conseguir ficar um dia sem brigar com ela, passo a fazer algumas correções no texto que ela enviou. Ei-las:

 

Marcos importantes do nosso relacionamento:

 

18/02/2008 – primeiro contato

14/03/2008 – primeiro encontro

01/04/2008 – pedido oficial de namoro.

 

Ou seja, hoje (02.06.2008 ) faz:

 

3 meses e 15 dias que mantemos contato.

2 meses e 19 dias que nos tocamos pela primeira vez.

2 meses e 1 dia que você me pediu em namoro.

 

A primeira correção se faz na primeira data, por óbvio.

Dia 18.02.2008 não foi o nosso primeiro contato, meu amor. Eu já vinha tendo contatos com você anteriormente, mesmo que de forma solitária. Eu tendo a acreditar nisso, seja porque eu já lia os seus textos e me apaixonava pela sua mente; seja porque eu sei que já vivi vidas anteriores ao seu lado, do contrário, não existiria justificativa para uma simbiose tão grande; seja porque mesmo antes de te conhecer pessoalmente eu já convivia com você em meus sonhos.

Em resumo, me recuso a aceitar data tão próxima para o início de nossa relação! Nunca! Jamais! Em tempo algum!

O dia 14.03.2008 não pode ser classificado como nosso primeiro encontro, mas sim, como o meu nascimento. Sim, meu nascimento, porque eu não consigo conceber como eu pude sobreviver sem a sua presença por longos 33 anos. Então, meu amor, faça as correções devidas, eu tenho só 2 meses e 20 dias da minha nova existência, o que faz com que você seja mais velha que eu, e tenha responsabilidades sobre a minha educação. Cuide bem de mim, héin! (piada interna: isso não valerá para qualquer fim de direito, principalmente a título de eventual requerimento de tutela)

Morena, primeiro de abril não e uma data qualquer. É do dia da mentira! E, considerando o meu jeito de ser, não poderia fazê-lo em data diferente. Tinha de ser naquele dia o pedido formal, e não oficial, porque, desde antes de 18.02.2008 eu já estava oficialmente namorando você, só que você ainda não sabia… Desculpa, tá?!

Então, partindo desses pressupostos, todos os cálculos apresentados estão errados, porque:

1.                          Eu amo você demais para poder me contentar com 3 meses e 16 dias de relacionamento.

2.                          É torturante demais pensar eu que só tive a felicidade de sentir a maciez da sua pele há 2 meses e 20 dias;

3.                          É mentira que eu tenha te pedido em namoro só há 2 meses e 2 dias.

 

Caramba… como é que eu consigo ficar escrevendo tanta bobagem, quando, ao fim e ao cabo, eu só queria te dizer que te amo, quero dizer, te desejar Feliz Aniversário. Sim, porque hoje é o dia do seu aniversário, caso você não se lembre, afinal, esta data não veio consignada como “marco importante do nosso relacionamento”.

Isso aqui era para ser só mais um daqueles textos sacais, nos quais se deseja saúde, sucesso, dinheiro, amor, felicidade até o próximo aniversário chegar. Mas não! Eu não conseguiria ser assim, principalmente devido à minha modéstia, pois, depois que você me conheceu: a) você tem largas doses de amor; b) felicidade sem qualquer tipo de regulação; c) sucesso, porque eu não dou bola para qualquer uma, e namorar comigo é um privilégio equiparável a ganhar o American Idol!; d) Dinheiro, morena, é uma questão de tempo, e; e) saúde, você tem de sobra!

Tá, eu sei, o aniversário é seu e você tem todos os direitos, mas, quantas vezes eu te pedi, envolto em seus braços para que você não me beliscasse, porque se aquilo fosse um sonho eu não gostaria de acordar? Pois é, não me belisque agora, deixe-me acreditar, e a força do pensamento tem seu poder, que eu estarei ao seu lado, por muitos aniversários ainda, vendo seus olhos marejarem com a chegada de um rebento, sentindo o tempo se instalar em sua pele, e colhendo, cada vez mais, seus sorrisos e olhares de ternura, mesmo que para isso eu tenha que satisfazer seus desejos e desmandos.

Feliz aniversário meu amor, mas como todo o ser inconveniente, eu não poderia terminar isso aqui sem te contar que, em verdade, quem ganhou o presente fui eu. VOCÊ!

 

Amo você.

Fá, que também assina, O Balconista.

maio 22, 2008

TODA A CARAVANA DE PUTAS TEM UM MOTORISTA

Filed under: Fantasias reais ou realidade fantástica,Felicidade,Protesto! — O Balconista: @ 09:28

Tem gente que não se enxerga mesmo, né?

Explico.

Basicamente o homem médio tende a trabalhar mentalmente com as seguintes máximas: “a galinha do vizinho é sempre mais gostosa que a minha” e “o pior sempre acontece comigo”.

Pois bem.

A moça que escreve sobre bundas e buracos, ali ao lado, resolveu mudar de foco e contou sobre um episódio, que reputo verídico, de sua vida.

Disse a gentil senhora que foi a organizadora da caravana de putas que animou os comensais na Santa Ceia, após terem eles se refestelado de pão e vinho. Tudo isso para justificar um simples problema de cancelamento de senha na internet e um péssimo atendimento do HelpDesk da empresa provedora do serviço.

Penso que este exemplo se encaixa perfeitamente nas máximas que transcrevi no início deste post, pois quer ela fazer crer que é a mortal mais infeliz do planeta, ou, de outra maneira, que Murphy lhe dá uma atenção toda especial no quesito “como estragar meu dia feliz”.

Tem dó, né, “fia”?!

Tal ato é, até que se faça prova em contrário, uma demonstração clara de egoísmo e auto-penitência sem precedentes e para lá de desnecessária.

Minha senhora! Por favor, olhe para os lados e perceba que existem problemas maiores que o seu. Imagine que há pessoas que não tem os braços e nem por isso deixam de ter coceira no cu, ou nem por isso vão deixar de limpar a bunda.

Veja bem. Você tem um namorado lindo, gente boa, bem sucedido, que gosta de sexo, professor universitário e que te ama e faz quase tudo por você, e você ainda fica reclamando?

Veja o meu caso, por exemplo. Resolvi me apaixonar por uma gentil donzela que:

a)     reside a mais de 400 quilômetros da minha residência;

b)     é uma advogadazinha recém formada, que tem a nítida sensação de que é gente;

c)      possui uma mãe que odeia, eu disse odeia, pessoas que “provém da internet”, e que moram longe da casa dela porque são todos um bando de malucos;

d)     não tem solidariedade para com o próximo;

e)     tem um coraçãozinho negro, duro e pequeno;

f)        os ex-namorados dela residem na mesma cidade, e eu aqui, a mais de 400 quilômetros, pensando que todos devem ser canonizados por não tentarem tirar uma casquinha de uma morena estonteante;

g)     tem uma amiga que é bruxa e vive tentando costurar o meu nome nos lábios de um anfíbio anuro obeso;

h)      vez por outra furta minhas roupas íntimas para enterrar em algum lugar que eu prefiro não saber;

Isso só para falar o mínimo!

Voltando, agora ao “mi mi mi” da cafetina organizadora da caravana de putas, pergunto: As meninas eram gostosas? Fogosas? Os comensais tiveram que pagar alguma coisa pelos “serviços prestados” ou aquilo foi um mero gesto de caridade? Algum dos apóstolos teve sífilis? Gonorréia, talvez?

Enquanto isso não for respondido, fico por aqui, buzinando dentro da van para ver se as meninas voltam logo dessa “tal Ceia”, de tal sorte que eu possa levá-las de volta para casa, ainda a tempo de pegar o jantar da patroa bem quentinho.

Mas fiquei pensando uma coisa… Como é que é que ela vai me pagar esse frete?

O Balconista.

maio 21, 2008

NOTA DE PESAR

Filed under: Felicidade,Protesto!,Sei lá! — O Balconista: @ 19:48

 Lamento informar aos interessados e futuros ex-leitores deste blog.

 

Se vocês não entenderem muito do que for dito aqui, não se espantem. Para a completa compreensão da controvérsia, será necessária a leitura atenta deste e de mais alguns outros blogs, principalmente o Bunda Furada e o Livinrooom.

 

Explico.

 

Dizem alguns que vendi minha alma ao Diabo por trinta e três moedas de prata e a procuradora dele na Terra, a Sra. advogadazinha recém formada e editora do Livinrooom – “A Revistinha de Sexo Literário e Opinião sobre Moda da Mulherzinha Moderna”, vem cobrando de forma implacável os supostos direitos de seu constituinte. Então, se não lhe dou a devida atenção, já sabem né? Ela ameaça convocar as amigazinhas dela que vão me enfeitiçar ou então “rumar” um taco de baseball na minha “fuça”. Então, melhor não discutir muito.

 

É certo que a maioria dos posts aqui publicados não são mais direcionados ao público em geral, são, pois, demonstrações efusivas, ainda que algumas vezes cômicas, ácidas ou sarcásticas, de um amor que desabrocha e que se deseja tenha bons frutos.

 

Espero que vocês tenham tanto prazer na leitura desses textos, assim como eu tive ao escrevê-los, ou ao relembrar as histórias pelas quais esta morena de sorriso largo e cativante me fez passar. E tem cada uma…

 

O Balconista.

abril 23, 2008

Desculpas

Filed under: Felicidade — O Balconista: @ 21:44

Desculpem pela ausência, mas é que durante os últimos dias tive de lidar com um problema. Na verdade, um castigo.

Um castigão, melhor dizendo. Um metro e sessenta e sete centímetros de altura, morena e cabelos cacheados. Deu trabalho, viu!

E agora, estou resolvendo um problema acadêmico e enquanto tento não pensar nas coisas que eu fui obrigado a fazer no final de semana.

Enfim, espero voltar em breve, seja aqui, ou em outro lugar.

O Balconista.

abril 11, 2008

COMÉDIA ROMANTICA?

Filed under: Felicidade,Sei lá! — O Balconista: @ 10:33

            E o tempo que ele tinha se acabou. Hora de voltar para casa. Por mais que quisessem ficar juntos, a história da Gata Borralheira se repetia. Uma hora ele viraria abóbora e voltaria para a sua cidade… Que jeito?

– Vamos tomar um café? – disse ela, como que querendo animar o ogro que se postara ao seu lado.

– Claro que sim, meu amor! – retrucou, num tom não muito amigável.

Tomaram um café e pediram um suco com uma mistura de frutas que, por certo, ele não se lembraria jamais.

Enquanto sorvia aquela beberagem diet que ela insistia em lhe empurrar, ele pensava em quanto tempo faltava para a próxima troca de óleo do carro e quanto de desgaste de peças e pneus ele estava tendo com aquelas viagens. Aquilo, definitivamente ia acabar com o preço de venda daquilo que ele tinha por mais precioso.

Ficou mudo por uns minutos, pensando no orçamento que o mocorongo da oficina iria lhe apresentar. Enquanto isso, ela fitava seus olhos, como que tentando imaginar em pensamentos aquela mente estava imersa. Seriam pertinentes aos momentos tórridos de amor que tiveram, ou talvez ele estaria imaginando que aqueles encontros esporádicos poderiam vir a se tornariam um “namoro firme”. Ela não sabia quais eram as intenções dele. Se ele gostava dela como ela o idealizava, ou se aquilo para ele não passava de uma outra aventura.

Ele olhou para o relógio. Meio dia. Hora de deixá-la em casa. Ele teria mais 5 horas de estrada pela frente, e, dirigir no crepúsculo não era um pensamento que lhe agradava, principalmente considerando os seus 7 graus de miopia.

Ele beijou-a ternamente. Repetiu aquelas juras de amor que todo o homem faz para evitar maiores discussões nos relacionamentos e disse-lhe que precisava partir.

Ela bateu a porta do carro, como quem sela um destino fatídico.

Ele, a seu turno, sentiu a pressão do ar comprimindo-se dentro do carro e pensou:

– Droga, ela está achando que isso aqui é uma geladeira para bater com tanta força? Puta que pariu!

Engatou a primeira e fez o giro subir para 4.500 rotações por minuto. O ronco daquele motor 2.5 diesel era uma coisa linda de se ouvir. O sorriso iluminou seu semblante. Não havia nada mais prazeroso que domar aquela belezura. Soltou o freio fazendo a caminhonete pular como um cavalo chucro ao sair do brete.

Ele olhou pelo retrovisor. O olhar dela, parada na calçada, era devastador. Parecia que ele podia ver aquele coraçãozinho saltando do peito.

– Droga, eu não devia ter feito isso aqui. Agora ela vai ficar me enchendo o saco com aquele blá, blá, blá de que eu não posso ficar correndo na estrada… – pensou ele.

Sinal fechado.

– E agora? O que eu faço? Pensa, negão, pensa…

Uma luz surgiu na sua mente. Nenhum carro atrás. Engatou uma ré e voou em direção a ela.

Ela abriu a porta, aflita com aquela reação súbita.

– Esqueceu alguma coisa? – perguntou.

– Esqueci. Me dá mais um beijo!

 

 

 

março 30, 2008

Previsão do tempo.

Filed under: Felicidade — O Balconista: @ 15:40

A previsão para a semana ainda é de tempo nublado. Para o final de semana, há a esperança de tempo bom, com Sol na maior parte do dia. Graças à dissipação de uma frente fria que estava estacionada sobre o Planalto Central, fruto do deslocamento de correntes de ar quente e úmidas vindas de Minas Gerais, os nossos amigos candangos poderão, enfim, sorrir.

Não entendeu a previsão? Problema o seu! Quem deveria entender, entendeu! Entendeu?

O Balconista.

(já vendo o sol se abrir…)

março 17, 2008

Tempestade.

Filed under: Felicidade — O Balconista: @ 10:51

Passei um final de semana de cão.

Vou explicar.

Fiz uma viagem para fazer um curso em uma determinada cidade. Tudo acertado, pego o meu carro e me pico no mundo. Quatro horas e vinte minutos de estrada e muitos SMS trocados com a professora, eu chego ao destino.

Qual a minha surpresa? Não tem um quarto disponível na bosta da cidade! Que me resta? Ir para outro lugar e achar onde pudesse descansar os ossos, porque sabia que o final de semana seria phodd@!

Tudo bem! Vamos lá. Vesti o espírito de Pollyanna e pensei: “Nada mais pode dar errado…”

Ledo engano!!!

Fiquei preso em um quarto de hotel de uma cidade imaginária, quase sem poder botar a cara na rua.Choveu cântaros! Melhor. Deu uma tempestade que eu nunca tinha visto na minha vida!!!

Ventos assustadores. Trovões e raios. Casas destelhadas. Ruas inundadas…

QUÉQUEÉISSO MEU SENHOR!!!!

Foi tanta água que choveu, que eu matei a minha sede, e ainda foi suficiente para encher 2 reservatórios do tamanho de Tucuruí.

Como eu tenho comigo o ditado de que: “Se é para ir pro inferno, eu quero é dar beijo na boca do capeta e, se der, passar a mão na bunda dele!”

Foi exatamente isso que eu fiz!

Botei uma sunga (imagina a visão do inferno daqui…) e fui tomar banho de chuva.

Noooossa Senhora! Jesus me abane!

Fazia tempo que eu não tinha essa sensação gostosa de água de chuva molhando o corpo.

Resultado?

Uma gripe puta na estrada de volta para casa, e uma sensação meio febril hoje.

Acho que não vou tomar remédio não…. tá gostoso ficar assim.

Snif!

O Balconista.

março 15, 2008

Mudança de opinião

Filed under: Felicidade — O Balconista: @ 20:11

É… acho que vou ter de fazer aqui o meu mea culpa.

 Mea culpa. Mea culpa, mea maxima culpa.

Pois é… conheci alguém pela intenet…  é… é isso mesmo… me enfiei em alguns sites, mas, não daqueles de arrumar casamento, sites de conteúdo. Queria conhecer pessoas. Queria saber o que elas colocam na internet, o que postam, o que falam de sua vida. Porque contam, para nós, anônimos, partes da história, ou momentos que lhes foram marcantes.

 Busquei as mais diversas informações. Desde conhecedores de cerveja, até às maiores aberrações sobre o sexo, que, se minha mãe soubesse, me faria ajelhar no milho por anos a fio.

Aí, sem querer, acabei topando com alguns sites de pessoas que sabem escrever. Que sabem contar uma história, e fazer daquilo, algo prazeroso para si, e para quem lê.

Me apaixonei. Não pela autora do blog, mas pela autora do blog, se é que vocês me entendem.

Mandei um e-mail, como quem não quer nada. Simplesmente parabenizando pela sua redação. Nada além. Sem qualquer intenção excusa.

“Uma grata surpresa”, me disseram… Esse foi o início do meu fim, da minha impáfia, e do meu cetitismo com internet.

A partir daí, diversas mensagens foram trocadas. Avisos de e-mails. Frases veladas. Textos subliminares, e entrelinhas que eram superiores à quantidade de palavras digitadas. Um verdadeiro assombro.

 Aí eu conheci uma menina. É, uma menina. Não a autora do blog. Aquela lá escreve com uma impáfia de assustar qualquer um. É crítica feroz e ácida. A que eu conheci, era só uma garota. A garota que se escondia por debaixo da autora do blog.

Ou melhor, a mulher que se escondia atrás da menina que escrevia o blog…. Ou melhor. Uma mulher. A mulher! Aliás, várias mulheres em uma só. Primeiro eu achei que estivesse conhecendo uma escritora. Me mostrou textos, contos e crônicas. Me enganei. Não conhecia a escritora. Havia mais alguém ali…

Depois, me apresentaram uma feminista. Me enganei, também. Havia ali, uma pessoa amargurada, pelo menos era o que ela dizia. Ela se enganou!

Resolvi, não depois de pensar muito no que isso poderia descambar, conhecê-la. Pesei os prós e contras, vi o resultado. Não gostei do que vi. Sabia que o resultado seria funestro… E daí??? A vida é uma só, e só se tem uma para viver.

All in, como dizem os jogadores de poquer…. Todas as fichas na mesa! Afinal, sem jogo, não se tem o que perder…

Que assombro! Não acreditei nos olhos que vi. Eram aqueles que criticavam, e os mesmos que afagavam. Me apaixonei. Me perdi.

Estou perdido!

Será que volto?

Não sei. Agora ela está me chamando para jantar…

Acho que não atualizarei isso aqui por um booom tempo.

O Balconista.

fevereiro 15, 2008

Show!

Filed under: Felicidade — O Balconista: @ 17:30

Putz, que show…

Este ano, definitivamente, começou com o pé direito para mim, ou melhor, para nós.

O sonho do apartamento (tá bom que ele ainda não é o que queremos) está se concretizando… pelo menos o dinheiro para entrar e fazer alguma reforma está garantido!

O carro da minha amada e jamais traída companheira foi trocado por um importado; a “caminhoneta” está uma tetéia…; os velhinhos estão ótimos, e; lá na terrinha, a notícia é de que o Negão vai casar mesmo (o negócio é sério!!!).

São interessantes essas reviravoltas que a vida dá… um dia parece que nada de interessante acontecerá. Parece que você ficará, para sempre, naquele pasto, ruminando e olhando para a bunda da vaca mais próxima… e, de repente…, não mais que de repente… as coisas mudam e, BUM! Um turbilhão de coisas, como caixas mal arrumadas em um armário, caem sobre a sua cabeça e você tem de se adaptar…

Credo… isso aqui está até parecendo o “meu querido diário”… a finalide do Balcão não é essa, mas eu não podia deixar de expressar a minha felicidade.

Aliás! Qual a finalidade desta budega?!

Sei lá!

Me digam vocês!

O Balconista.

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